Segundo dados da oitava edição do “Dossiê Mulher”, elaborado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), foi possível constatar que as mulheres fluminenses ainda são as maiores vítimas dos crimes de estupro (82,8%), tentativa de estupro (94,9%), calúnia, injúria e difamação (72,4%), ameaça (66,7%), lesão corporal dolosa (65,3%) e constrangimento ilegal (56,6%). E grande parte desses delitos ocorreu no espaço doméstico e no ambiente familiar. A análise desses crimes mostra que na área metropolitana do Estado, o município do Rio de Janeiro se destaca em todos os delitos analisados, o que se deve em grande parte por sua alta população (aproximadamente 39,0% da população total do Estado). Entre os demais municípios, Nova Iguaçu é o que tem o segundo maior número de mulheres vítimas de estupro e de tentativa de estupro. Até a última edição do Dossiê Mulher (2012), a análise sobre os principais crimes relacionados à violência contra a mulher se restringiu aos delitos de homicídio doloso, tentativa de homicídio, lesão corporal dolosa, estupro e ameaça. Em 2013, com o amadurecimento das discussões sobre o tema e maior conhecimento sobre a base de dados utilizada, foram adicionados oito novos títulos: tentativa de estupro; dano; violação de domicílio; supressão de documento; constrangimento ilegal; calúnia, difamação e injúria. Ou seja, na versão 2013, é possível ter um panorama mais amplo da violência contra a mulher, observada em cinco formas: física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. Os dados do relatório são referentes aos registros da Polícia Civil durante o ano de 2012, e ainda dados relativos aos anos anteriores para análises comparativas (ver séries históricas). Destaques do relatório Ameaça Estupro Tentativa de Estupro Homicídio Doloso Tentativa de Homicídio Lesão Corporal Dolosa Informações Adicionais pertinentes ao Dossiê O Instituto de Segurança Pública, com a divulgação de mais uma edição do Dossiê Mulher, espera, na medida de suas atribuições de ente público e comprometido com a transparência, contribuir para o aumento da visibilidade de um tipo de violência. Com isso, os dados e análises acumulados pelo relatório ao longo desses oito anos materializam nossa colaboração para a implantação e o aprimoramento de políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher, bem como de ações estratégicas em prol dessa parcela da população. Para ter acesso na íntegra ao Dossiê Mulher 2013, clique aqui |
Fonte: Assessoria de Imprensa do Instituto de Segurança Pública – ISP
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