PSB cresce nas eleições municipais e Erundina destaca importância de Eduardo Campos

O Partido Socialista Brasileiro está em franca ascensão. A prova disso está nos resultados das eleições municipais, que aconteceram neste domingo (7), em todo país, com exceção do Distrito Federal. O PSB, presidido por Eduardo Campos (PSB-PE), elegeu 100 prefeitos a mais do que em 2008. É o maior crescimento absoluto e proporcional entre todos os partidos, com mais vitórias no Nordeste e em Minas Gerais.

Na opinião da deputada federal, Luiza Erundina (PSB-SP), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, adquiriu ainda mais força pólítica depois do 1º turno das eleições 2012 e apontou o político como alternativa em ascensão para uma disputa à presidência em 2014. “Ele tem uma capacidade de articulação política muito importante. É uma liderança jovem, competente e que dialoga com todas as forças políticas. Portanto é uma alternativa real no PSB para uma eventual candidatura para a presidência da república”, disse.

Porém, Erundina ressaltou que para isso acontecer, tudo vai depender da conjuntura daquele momento. “Temos que pensar que o PSB é forte na região Nordeste. O partido, se não concentrar forças na região Sudeste, onde se encontram os principais colégios eleitorais, terá muita dificuldade de viabilizar um projeto nacional”, finalizou.

Cientista político destaca crescimento do PSB

Em entrevista ao portal de notícias UOL, o cientista político Cláudio Couto analisou que o PSB aparece como nova potência política no cenário brasileiro após o 1º turno das eleições 2012. “O PSB já veio surgindo fortemente em 2010. Quando a gente olha o resultado das eleições daquele ano, não só para governador, mas para o congresso e para assembleias legislativas, vemos que o partido progrediu muito”, explicou.

Couto destacou a nova estrutura do PSB, com mais pessoas para um acúmulo de forças e uma capacidade maior de negociação e formação de alianças. “As eleições num plano municipal agora representam essa junção de esforços para disputa da presidência daqui dois anos. Isso não significa que o eleitor que votou nesse partido agora irá votar nesse mesmo partido para presidente, mas Eduardo Campos tem motivos para apostar em voos futuros”, concluiu.