País ocupa a 49ª posição no Índice Global de Inovação 2023. Segundo a ministra, melhora no ranking revela a força do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia
O Brasil avançou cinco posições e ocupa o 49º lugar no Índice Global de Inovação 2023 divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) durante o 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, em São Paulo. De acordo com o relatório, o Brasil ultrapassou o Chile e passou a ser o país com melhor desempenho na América Latina e Caribe.
“O resultado é positivo. Revela a força e a robustez do nosso Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e da nossa base produtiva”, comentou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Contudo, segundo ela, o índice não reflete a pujança da economia brasileira, que pode se tornar a 8ª maior economia do mundo, de acordo com as projeções para o crescimento do PIB em 2023. “Entendemos como inaceitável um país como Brasil, que poderá voltar a ser a 8ª maior economia do mundo em 2024, estar na 49ª posição no ranking da inovação.”
Por isso, acrescentou a ministra, o governo federal buscou reverter a política de contingenciamento de recursos para investimentos em ciência, tecnologia e inovação. “Entendemos que essas mudanças serão sentidas de forma mais acentuada nas próximas edições do índice”, disse.
Ranking
Divulgado anualmente desde 2007, o Índice Global de Inovação é uma referência para a avaliação do avanço da inovação em 132 países. É resultado de um cálculo que divide os indicadores em “insumos de inovação” e “resultados de inovação”, com diferentes medidas para cada indicador. Os insumos se referem às condições e elementos disponíveis para apoiar atividades de inovação. A melhor posição do Brasil na lista foi em 2011, figurando na 47ª colocação.
