No Ministério da Integração, Tereza Cristina pede liberação de recursos para atender programas de MS

A deputada federal Tereza Cristina esteve reunida nesta terça-feira (23) com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Na pauta, estavam dois assuntos considerados de fundamental importância para Mato Grosso do Sul na avaliação da parlamentar: a liberação de recursos de convênios já firmados com o Ministério e a taxa de juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Tereza cobrou do ministro a liberação dos recursos de um convênio de 2010, destinado a irrigação do Programa Balde Cheio, que fomenta a agropecuária leiteira no Estado. O pacto previa a introdução de 500 conjuntos para implantação de um sistema de irrigação de pastagens, intensificando assim, a produção do leite, fortalecendo a base produtiva do MS no segmento.

“Do valor total de repasse, de R$ 4,5 milhões, somente uma das parcelas de R$ 1,5 milhão foi liberada em dezembro de 2012, ficando portanto, R$ 3 milhões inscritos em restos a pagar”, explicou Tereza.

O montante seria destinado ao atendimento de milhares de produtores em Mato Grosso do Sul, inscritos no programa. “Queremos que este recurso seja liberado para que possamos dar continuidade a instalação de kits de irrigação. Com isso, a Agraer [Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural], poderá prosseguir o seu trabalho”, explicou. O programa prevê, entre outras coisas, a melhoria da pastagem com adubo e irrigação, razão pela qual o dinheiro é essencial.

Outra questão que tem preocupado a deputada Tereza Cristina é a taxa de juros que será pratica em 2015 pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para fomentar a implementação de atividades produtivas da região.

A parlamentar solicitou ao ministro que interceda no Banco Central do Brasil para que os encargos financeiros não sejam alterados, mantendo assim, os juros estabelecidos na Resolução nº 4.395 de dezembro de 2014. A medida define os encargos e o bônus de adimplência das operações realizadas com recursos do FCO constituídos em áreas rurais.

“O ministro adiantou que infelizmente haverá aumento, então vamos ficar atentos para que a primeira liberação do Fundo possa vir para fomentar e aquecer os programas existentes em MS”, finalizou Tereza.