Siqueira debate com Bancada Socialista da Câmara Federal processo de fusão entre PSB e PPS

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, reuniu-se nesta terça-feira (5) com a bancada do PSB da Câmara dos Deputados, para dar continuidade ao processo de ausculta de opiniões que embasam as discussões em relação ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. “A observação crítica tem que ser feita em lugar apropriado e esse lugar é aqui”, disse o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira.

A reunião foi realizada na sede Nacional do Partido em Brasília e contou, também, com as presenças dos vice-presidentes, governador de Pernambuco Paulo Câmara e Beto Albuquerque, do primeiro-secretário Nacional, prefeito do Recife Geraldo Julio, e do secretário-geral e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

O encontro de hoje só foi realizado depois da aprovação da Executiva Nacional de levar essa questão a todas as instâncias de decisão do PSB. “Só podemos iniciar um processo político depois que a direção Nacional discute e aprova levar qualquer discussão para consulta, e a bancada federal na Câmara é a primeira a ser consultada”, ressaltou Siqueira.

Os próximos encontros estão programados, ainda, com a bancada no Senado e com os presidentes estaduais do PSB. E para a efetiva consolidação da fusão entre PSB e PPS, no dia 20 de junho será realizado um Congresso Nacional Extraordinário. “Para a decisão ser tomada é necessária a presença de um quórum altamente qualificado. Ouvir as bancadas e os estados sobre essa nova proposta nos leva à discussões bastante intensas e qualificadas e é o caminho mais democrático para processarmos o que nos está posto”, explicou Siqueira.

Os deputados federais presentes expuseram as peculiaridades de cada estado e, apenas dois parlamentares foram contrários ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. Para Siqueira, “trabalhar nessa nova perspectiva de fusão é estarmos nos antecipando à Reforma Política. Essa é uma situação que aglutina e nos tornaremos um Partido polo de novos ingressos de parlamentares que terão os próprios partidos inviabilizados”, conclui.